0 Membros e 1 visitante estão a ver este tópico.
Para coincidir com as eleições norte-americanas de 2008, chega esse antídoto refrescante contra o zumbido do sensacionalismo e do escândalo, um à altura da seriedade do momento, sem diluir a excitação da campanha política.Após o 11 de setembro, o Katrina, a Enron e Bagdá, a robustez do otimismo americano luta para se reafirmar contra a realidade sóbria da frustração militar e das aflições nacionais. Esta série mostra os EUA lutando contra um senso não americano de seus próprios limites.Recorrendo a momentos fascinantes da história americana para entender seu presente e interligando figuras lendárias - como Thomas Jefferson, Henry Ford, Mark Twain e Abraham Lincoln - a soldados, empresários, caminhoneiros, professores e (até) políticos contemporâneos, esta série oferece uma visão oportuna e eletrizante dos Estados Unidos - de seu passado e presente - diante de sua grande hora da verdade.Simon Schama viaja pelos EUA para mergulhar nos conflitos de sua história, como forma de entender a situação política atual do país.Episódio 1: A Abundância da AméricaSimon explora como o otimismo americano sobre as infinitas possibilidades de suas terras e recursos corre o risco de estagnar. Em nenhum lugar isso é mais evidente do que no Oeste Americano, que sempre foi um símbolo de oportunidade e liberdade. O petróleo a US$4 o galão pode estar dominando as manchetes, mas aqui é a falta de água que é uma ameaça ainda maior para o futuro americano. O Oeste vive uma seca há anos.O otimismo da América sobre seus recursos naturais sempre foi temperado com confrontos envolvendo a conservação de suas terras que remontam ao primeiro homem a navegar no rio Colorado: John Wesley Powell. Impulsionados pelo ex-presidente Andrew Jackson, os americanos domaram o Oeste, independentemente do custo envolvido, e a engenhosidade americana tornou possível a agricultura em escala industrial nos primeiros anos do Século XX, mas ao custo de tornar Oklahoma uma "bacia de poeira". A Represa Hoover, um milagre americano moderno que costumava fornecer uma irrigação essencial para a agricultura e para a moderna cidade de Las Vegas, não é mais capaz de atender à demanda por água.Em 1980, o otimismo de Ronald Reagan sobre a abundância americana derrotou a campanha de autocontrole de Jimmy Carter. Mas, na eleição de 2008, nenhum dos candidatos pode ignorar os desafios que os Estados Unidos enfrentam ao entrar em uma era de limites.Episódio 2: A Guerra da AméricaNeste episódio, Simon revela como a postura americana em relação à guerra é diferente daquela imaginada pelo resto do mundo. Dois dos pais fundadores – Thomas Jefferson e Alexander Hamilton – discordaram quanto à existência de um exército profissional nos Estados Unidos. É uma divisão ainda evidente quando Simon visita a principal academia militar dos Estados Unidos, em West Point. Da Da carnificina da Guerra Civil às denúncias de Mark Twain de uma aventura imperialista do presidente Teddy Roosevelt nas Filipinas, as guerras americanas inspiraram um debate profundo. E em nenhum lugar isso está sendo mais intenso na eleição de 2008 do que em San Antonio, Texas, apelidada de "Cidade dos Militares" por causa de sua alta população de veteranos e de soldados da ativa, onde Simon descobre que os sentimentos sobre a guerra estão profundamente divididos. Assim como nas grandes eleições de guerra do passado, é um debate que força a América a cavar fundo e a redescobrir o que ela defende.Episódio 3: O Fervor da AméricaSimon explora as formas como a fé moldou a vida política americana. Seu ponto de partida é um fato notável sobre as próximas eleições: pela primeira vez em uma geração, são os democratas que afirmam ser o partido de Deus. É Barack Obama, não John McCain, que tem falado sobre sua fé. Na Grã-Bretanha, sempre pensamos na religião americana como uma força amplamente conservadora, mas Simon mostra como ao longo da história americana ela desempenhou um papel crucial na luta pela liberdade.A fé ajudou a criar a América - foi a busca pela liberdade religiosa que levou milhares a fazerem a perigosa jornada para as colônias em 1600. Depois que a independência foi conquistada, essa liberdade religiosa foi consagrada na constituição: os EUA foram o primeiro país do mundo a fazê-lo. Simon também analisa o papel notável que a igreja negra desempenhou, primeiro na libertação dos escravos nos anos 1800, e novamente no movimento pelos direitos civis dos anos 1960 - ambos jamais teriam acontecido sem seus ativistas religiosos.Episódio 4: O que é ser americano?Simon analisa o conflito hostil sobre a imigração na história americana. Quem deve ter permissão para entrar na América e se autodenominar americano sempre foi uma das questões mais polêmicas da nação, e continua sendo assim nesta eleição. Ele remonta as raízes deste conflito à fundação dos EUA.Os primeiros colonos eram, eles próprios, imigrantes, mas viam os EUA como uma nação fundamentalmente branca e protestante. Simon analisa os principais eventos que desafiaram essa visão: a anexação de partes do México em 1848, que incorporou 100.000 cidadãos americanos não-brancos, a imigração e a subsequente expulsão dos Chineses no final do Século XIX e a imigração maciça do Leste Europeu durante a industrialização dos anos 1920. Sempre houve aqueles que insistiram que a América deveria permanecer branca, se quisesse permanecer fiel a si mesma, mas eles sempre foram vencidos pela pura força da história.John F. Kennedy definiu a América como uma nação de imigrantes em 1964 e Simon argumenta que a candidatura de Barack Obama representa o triunfo final da visão dos EUA como uma nação multiétnica.