0 Membros e 1 visitante estão a ver este tópico.
Simon Schaffer conta as histórias por trás de algumas das maravilhas da Engenharia mais extraordinárias do Século XIX. Foram feitos tecnológicos gigantescos que transformaram a vida cotidiana, mas também tiveram a capacidade de contestar a fé dos vitorianos em Deus, seu lugar no universo e suas esperanças pro futuro. Por meio de imagens deslumbrantes dessas belas criações, esse programa investiga as origens de nossa relação de amor e ódio com a tecnologia.Primeiro, Simon visita a paisagem industrial de Ironbridge, em Shropshire, para mostrar como as novas tecnologias do início do Século XIX tornaram possível a construção de máquinas monstruosas. Ele examina um martelo a vapor gigante que poderia prensar um dormente de uma ferrovia, mas que também podia ser controlado com tamanha precisão que poderia quebrar a casca de um ovo e mantê-lo intacto.Ao longo do programa, Simon mostra como os avanços tecnológicos inspiraram e trouxeram renome aos Vitorianos, mas também como os perturbaram e os ameaçaram. As máquinas impulsionaram o Império Britânico e possuíam um potencial aparentemente infinito, mas também eram aterrorizantes - substituíam os trabalhadores, realizando seus trabalhos com mais eficiência, poluíam o meio ambiente e abreviavam a vida na escala humana.Simon conta a história de Charles Babbage, que passou muitos anos desenvolvendo mecanismos de cálculo surpreendentes, efetivamente computadores gigantes feitos de engrenagens e mais engrenagens, destinados a realizar processos matemáticos sem erros. Em um parque no sul de Londres, Simon encontra o Jurassic Park original da Era Vitoriana. Inaugurado no terreno de exposições Crystal Palace, em 1854, era uma exibição com réplicas de dinossauros em tamanho real, projetada para mostrar aos visitantes como deveriam ser os dinossauros.Visitando Birr, na Irlanda central, Simon fica cara a cara com o Leviatã. Concluído em 1845, no terreno do castelo de um aristocrata, era um telescópio gigante projetado para desvendar os mistérios dos céus.Simon também conta a história de William e Margaret Huggins, que foram os pioneiros em um novo método científico que usava instrumentos lindamente construídos para analisar os comprimentos de onda da luz de objetos distantes, e em um observatório em Hampshire, vemos como os astrônomos modernos fazem o mesmo procedimento.De volta a Londres, Simon conta a história do Grande Fedor de 1858, ou seja, como um surto populacional fez com que o Tâmisa transbordasse com esgotos humanos. Ele visita a estação de bombeamento de Crossness às margens do rio - um exemplo surpreendente da arquitetura Vitoriana.Simon termina seu conto de monstros mecânicos investigando a estranha história de uma máquina que nunca existiu, exceto na cabeça de seus criadores. Foi um dispositivo idealizado no final do Século XIX pelo famoso escritor de ficção científica H. G. Wells, em conjunto com um fabricante de instrumentos, chamado Robert Paul. O plano deles era construir uma máquina do tempo - não uma máquina que pudesse realmente viajar no tempo, mas uma que aproveitaria as novas tecnologias revolucionárias para dar ao público pagante a experiência de como a viagem no tempo poderia realmente ser. Como Simon mostra, embora a máquina do tempo nunca tenha sido construída, ela desempenhou um papel extraordinário e inesperado no nascimento do cinema britânico.