0 Membros e 1 visitante estão a ver este tópico.
Jovens skaters, artistas e músicos georgianos sentem-se presos entre os poderes da Igreja e do mundo político. Criam os seus próprios espaços abertos sob viadutos e em outros “não-lugares” que se prestam a noções românticas de uma existência livre.São-lhes colocadas questões sobre Deus, amor e liberdade, mas estes jovens prefeririam claramente apenas andar de skate – algo que, para muitos deles, se tornou uma obsessão.Não se incomodam com quedas dolorosas, mas o conservadorismo é algo que os perturba. Um deles, abordado agressivamente devido ao seu cabelo, refere como os Georgianos simplesmente não aceitam quem aparenta ser diferente. Muitos dos seus amigos partilham desta opinião sombria do seu país. Na sua perspetiva, a Geórgia refugia-se no que é velho, excluindo o novo.Os retratos dos skaters baseiam-se numa série de fotos de David Meskhi, um dos três corealizadores. Este é um olhar atento sobre o fértil mundo dos sonhos e sentimentos dos adolescentes, perdidos na procura de espaços de liberdade inexistentes e de um estado de espírito romantizado.