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O pretexto é Cristo, a ideia de religião, certamente. Mas o trabalho se refere a questões da vida de hoje. O espetáculo revisita o calvário de Jesus Cristo sob uma perspectiva crítica aos valores de adoração e mercantilização da fé. Para isso, propõe uma catarse no palco: um piquenique no Gólgota, local de suplício, que inclui a “crucificação” de uma atriz, além de um cenário composto por cerca de 25 mil pães de hambúrguer, sobre os quais os atores pisam ao se deslocar, moem carne e se relacionam de forma agressiva e sensual.Peter Pal Pélbart: Professor titular de filosofia na PUC-SP.