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Nop, ele afirmou categoricamente que havia a possibilidade de haver seres "extraterrestres" que hipoteticamente poderiam ter criado a vida que existe aqui na terra, ou seja através do processo "intelligence design".
](...) quando na verdade a teoria do desenho inteligente parte a partir de evidências bioquímicas, (...)
E o que dizer das teorias e mesmo da própria teoria de darwin (sabendo que a mesma apresenta inúmeras lacunas e pode influência de forma negativa as mentes mais facilmente absorviveis em termos de formação e sede de conhecimento) que muitas vezes, são invalidadas com o passar dos anos e acabam por ser rotuladas por quê?,
Olá cesarita e sê bem-vindo ao fórum.
Sim, tal como referi, coloca essa possibilidade, mas não fala em nenhum deus fictício e criado pelo e à imagem do Homem.
Que evidências? Podes mostrar-me uma?
A "própria teoria de darwin" como lhe chamas, não é uma teoria no sentido de ser "uma coisa que possivelmente não é verdade". Actualmente, é um facto provado pela ciência, nomeadamente pela genética, mas obviamente que não só. Quando se diz "teoria" em ciência está-se a falar de algo constituído por provas que se baseiam em décadas e séculos de experiências empíricas e comprováveis em laboratório e na Natureza.
Normalmente usa-se esta palavra para se dizer algo do género "Ah, é uma teoria, não é algo comprovadamente factual". Como exemplo, tens a Teoria da Relatividade e a Teoria da Gravitação, que receberam o contributo de muitas pessoas para formarem algo que é hoje reconhecidamente sólido e muito próximo da realidade que observamos.
Lacunas não são mentiras baseadas na religião mascaradas de pseudo-ciência. A Ciência não está isenta de erros, mas avança solidificada com os erros que se cometem e se vão corrigindo com o contributo de todos. Não é hermética, não é fechada e não exclui ninguém. Sim, há casos recorrentes na História de excluídos por proporem coisas que ninguém julgaria possível, mas são esses que fazem avançar a ciência no seu todo e, consequentemente, o mundo e o Homem.
O que eu quis dizer é que não deixa de ser irónico que numa ante-estreia de um filme que aborda a exclusão, se faça exactamente isso só porque alguém tem ideias divergentes...
A meu ver, uma pessoa que defende a implementação de ideias religiosas sem base ou fundamento empírico e científico, não pode ser levada a sério num estado laico, e muito menos no meio científico.
Para lavagens cerebrais, já bastam as igrejas evangélicas (e não só) espalhadas por todos os Estados Unidos.
Para finalizar, uma vez que viste este, aconselho-te veres este e este para teres algo com que comparar as tuas ideias.
Irei ver e com muito gosto.
Citação de: cesarita em Segunda, 28 de Junho, 2010 - 03h51Irei ver e com muito gosto.Então quando vires, terei todo o prazer em continuar esta conversa em "pé de igualdade" Para que não te fiques "apenas" por esses, aconselho também estes (mas só depois de veres esses dois):- Charles Darwin and the Tree of Life- O Que Darwin Não Sabia- O Génio de Charles Darwin
Olá novamente, cesarita.Lamento ter-te feito fazer perder tempo a ver tantos documentários seguidos
e lamento-o porque se dizes que "não encontrei nada que sustenta-se e comprova-se de forma razoável a teoria de Darwin" é porque não pretendes aprender ou tentar perceber o que está por detrás de algo que para uns é tão simples pelo simples facto de já te teres decidido pelo "lado a defender".
E é precisamente aqui que nós os dois divergimos.
Eu não defendo a ciência ou o desenho inteligente, apenas e só a lógica, a razão e as provas, que neste caso estão do lado da ciência, como podiam estar do outro lado. E é precisamente por isto que os defensores do desenho inteligente não conseguem perceber o porquê de serem "expulsos" da comunidade científica.
VI.2 - FRAUDES EVOLUCIONISTAS a) O “Homem” de Java O primeiro fóssil humano fraudulento apresentado como prova da evolução, e até hoje tido como autêntico por muitos autores, foi o famoso Homem de Java, também, chamado de Pithecanthropos Erectus (macaco-homem ereto).Ele foi descoberto, em 1891, pelo holandês Eugène Dubois, em Java. Dubois agregou-se ao exército holandês, e inicialmente foi servir em Sumatra, onde iniciou também suas pesquisas paleontólogas. Nada encontrando em Sumatra que tivesse maior importância científica, ele se transferiu para Java, onde disse ter achado inicialmente uma calota craniana macacóide. No ano seguinte, e a 15 metros de distância do primeiro achado, Dubois disse ter encontrado um fêmur humano. mais tarde ainda, ele achou três dentes, dos quais descreveu dois, que eram de macaco. O terceiro dente ele manteve durante longo tempo oculto, e nada disse sobre ele.A calota craniana achada por Dubois tinha paredes finas e quase não tinha testa, indicando um ângulo facial muito agudo, típico de macacos. As arcadas supra-orbitais eram muito salientes, o que era outra característica macacóide. O cientista holandês calculou que a capacidade craniana deste fóssil teria sido de 900 centímetros cúbicos, bem menor, pois, que a do homem atual, que tem cerca de 1.500 cm cúbicos.Juntando essa calota craniana macacóide, o fêmur humano e dois dentes de macaco que encontrara, Dubois montou um esqueleto, completando com massa o que faltava. Nasceu assim o Homem de Java, que ele chamou de Pithecanthropos Erectus. Pithé (macaco), por causa da calota craniana macacóide e pelos dois dentes de macaco. Anthropus (homem), por causa do fêmur humano. Este fóssil foi então apresentado como sendo o elo intermediário entre o macaco e o homem, que os evolucionistas há tanto tempo desejavam encontrar para comprovar a sua hipótese, tornando-a tese científica demonstrada; um ser com características de macaco e de homem, ao mesmo tempo.É claro que este procedimento de Dubois era anti-científico, porque não é legítimo juntar fósseis encontrados separados. Nada garantia que o fêmur humano, encontrado a 15 metros de distância da calota craniana macacóide tivessem pertencido ao mesmo ser. Se escavarmos num local e encontrarmos um crânio de onça, e, 15 metros mais longe, acharmos um bico de arara, não poderemos concluir que outrora as onças tinham bico de arara.Dubois descobriu ainda, perto de Wadjak, em Java, e na mesma camada geológica em que achara os fósseis anteriores -- portanto tendo supostamente a mesma idade -- dois crânios humanos com capacidade entre 1550 e 1650 centímetros cúbicos. Entretanto, Dubois guardou-se bem de revelar esta descoberta. Por mais de 30 anos ele a ocultou, porque ela demonstrava a falsidade de seu Pithecanthropos Erectus, que até hoje continua “vivo” e com “boa saúde” nos manuais escolares evolucionistas.Foi só em 1922, quando uma descoberta parecida feita em Wadjak ia ser anunciada, é que Dubois repentinamente se apressou em revelar ter encontrado em Wadjak os dois crânios humanos. Em 1895, ele exibiu apenas a sua montagem do Pithecanthropos Erectus - um fóssil Frankstein -- no Congresso Internacional de Zoologia de Londres.Apesar da atroada de triunfo dos evolucionistas -- que são bem hábeis em organizar torcidas e falsas unanimidades --a aceitação do Pithecanthropos não foi universal. Desde o princípio, houve estranheza e alguns cientistas se mostraram cépticos com relação a esse fóssil montado. Estranho-se principalmente que se tivesse juntado a calota craniana macacóide com um fêmur humano encontrado a 15 metros de distância uma do outro.Interrogou-se Dubois a respeito do terceiro dente que ele - incompreensivelmente mantinha oculto. Afinal, Dubois teve que revelar que esse terceiro dente era humano. Na mesma boca, o Pithecanthropos teria tido dentes de macaco e de homem. Era uma conjunção estranha para um ser em evolução que deveria ter dentes semi-macacóides e semi-humanos, e não dentes de macaco e de homem, ao mesmo tempo... Era muita confusão para uma boca só.A revelação de 1922 feita por Dubois de que, na mesma camada geológica de seus primeiros achados, encontrara também dois crânios humanos, provava que já existiam seres humanos no tempo em que vivera o dono da calota macacóide do “Pithecanthropos Erectus. logo este último não era antepassado do homem. O próprio Dubois acabou confessando, pouco antes de falecer, que a calota craniana que encontrara em Java era a de um gibão gigante. Assim, o Homem de Java faleceu antes que seu descobridor e mondador.Von Koenigswald, famoso paleontólogo alemão, estudando os dentes encontrados por Dubois, chegou à conclusão que eram dois molares de orangotango, e que o terceiro dente - um pré-molar -- era humano! Apesar disto, esses dentes continuam unidos com massa à famosa calota macacóide do Homem de Java, e continuam dando fraudulentas mordidas evolucionistas e materialistas no criacionismo.O mesmo Von Koenigswald, pesquisando em Java, no local denominado Sapiran, nos anos que precederam a segunda guerra mundial (1936-1939), encontrou novos fósseis semelhantes aos que haviam sido achados por Dubois, e os chamou de Pithecanthropos II, III, e IV.Marcelin Boule -- uma das mais altas autoridades em morfologia fóssil e adepto do evolucionismo -- classificou os fósseis de Sapiran como sendo do mesmo tipo que o Pithecanthropos de Dubois: eram símios (Cfr. Gish, op. cit. p. 182).Boule e Vallois mostraram que, nos fósseis achados por Von Koenigswald, o pré-molar e os molares estavam colocados em linha reta, dando ao palato a forma de U, tipicamente simiesca, enquanto que, no homem, o palato apresenta um formato semelhante ao de uma ferradura.Assim, o famoso Pithecanthropus era realmente um Pithé. isto é, era realmente um macaco, mas não era anthropus, isto é, não era homem.Apesar das omissões maliciosas e fraudulentas de Dubois, apesar de suas confissões desmoralizantes, o fóssil que ele montou é mantido ainda hoje Erectus pela “teimosia” pouco sincera e nada científica do Evolucionismo. Também na História da Evolução fica comprovada a verdade recomendada por Voltaire a seus discípulos, para combater a Igreja: “Menti, menti sempre. Alguma coisa ficará...” b) O “Homem” de Piltdown A segunda grande fraude praticada pelos evolucionistas para fazer passar como verdade que o homem teve origem animal foi o famoso Homem de Piltdown (Eanthropos Dawsoni), encontrado por Charles Dawson, na primeira década do século XX.Em 1908, um operário encontrou, em Piltdown, fragmentos de um crânio humano fossilizado, e contou sua descoberta ao médico Charles Dawson, que era também paleontólogo por amadorismo.Foi nesse ano também que o futuro célebre jesuíta, Pierre Teilhard de Chardin - então simples seminarista -- foi encaminhado ao seminário de Ore Place, Hastings, perto de Piltdown. Teilhard estudara no seminário jesuíta de Lyon, onde conhecera e fora influenciado pelo pensamento do Padre Rousselot, cujas afinidades doutrinárias com o Modernismo o levaram a ser condenado em 1920. Nesse mesmo seminário de Lyon, Teilhard conheceu e se tornou amigo do Padre Auguste Valensin, discípulo de Maurice Blondel. Também o Padre Valensin esteve implicado no Modernismo. Teilhard chamava o Padre Valensin de “Pai espiritual”, e dizia que fora ele quem o ensinara a pensar. Foi Valensin quem levou Teilhard a corresponder-se com Blondel, um dos líderes do Modernismo, embora jamais tivesse sido condenado pela Igreja.O Modernismo é uma heresia que tem exatamente o evolucionismo metafísico como fundamento de todo o seu sistema herético. Teilhard de Chardin foi o teólogo -- se se o pode chamar sua Gnose de Teologia -- que fez a ligação entre o Modernismo gnóstico e o evolucionismo Darwinista.Chegando à Inglaterra, Teilhard conheceu logo Dawson. Consta que eles foram apresentados em 31 de maio de 1909, tornando-se imediatamente amigos pessoais e colaboradores nas pesquisas paleontológicas de campo. Juntos fizeram escavações em Piltdown. Exatamente foi durante uma escavação que faziam juntos, certo dia, em Piltdown, que Dawson teria achado a famosa mandíbula macacóide do “Homem de Piltdown”. (Cfr. Stephen Jay Gould, “Piltdown Revisitado”, in “O polegar do Panda”, p. 96). Essa mandíbula cuja descoberta foi atribuída a Dawson, havia dois dentes molares macacóides, mas cujo desgaste era tipicamente humano, e como jamais se desgastam os dentes de macaco. E Teilhard escavava já com Dawson...Nessa mandíbula, muito bem conservada, faltava exatamente o côndilo, isto é, a protuberância óssea pela qual a mandíbula se encaixa no crânio. É pelo encaixe perfeito realizado através do côndilo com o crânio que se comprova que um maxilar pertence, de fato, a determinado crânio. Mas... “como se fosse de propósito, faltava o côndilo”, iria escrever, anos depois, o Padre Teilhard de Chardin...(Cfr. S. Jay Gould,” A conjuração de Piltdown, in “A Galinha e seus dentes”, p. 218).“Como se fosse de propósito”... à mandíbula -- encontrada por Dawson, quando escavava junto com Teilhard -- faltava o côndilo...Dawson juntou então os fragmentos encontrados do crânio humano e o maxilar macacóide, para montar assim -- Afinal!!! -- a prova de que o homem descendia do macaco, fazendo -- Afinal!!! -- a demonstração científica de que a teoria de Darwin era verdadeira.Teilhard teria ainda descoberto, em Piltdown, alguns fósseis de mamíferos ( um osso de rinoceronte e um dente de elefante) que ajudariam a comprovar a datação dos fósseis encontrados.Dawson levou então todo o material encontrado para Smith Woodward, Conservador do Departamento de Geologia do Museu Britânico (História Natural). Em 1912, Woodward e Dawson apresentaram os fósseis, na Sociedade Geológica de Londres.No ano seguinte -- 1913 -- Teilhard de Chardin, de novo escavando juntamente com Dawson em Piltdown, encontrou um dente canino inferior. Era um dente simiesco, porém, como os molares do maxilar achado anteriormente, esse canino também apresentava um desgaste típico de dente humano.Em 1914, começou a primeira guerra mundial, e Teilhard foi convocado para servir no exército francês. Durante os quatro anos que durou a guerra, ele atuou como padioleiro, no fronte.Enquanto isso, Dawson escavava em outro local (Piltdown 2) que tinha as mesmas características geológicas de Piltdown 1, onde haviam sido achados os primeiros fósseis. No local 2 de Piltdown, Dawson encontrou dois outros fragmentos de crânio humano esparsos, e um dente simiesco, também gasto, à maneira humana.Os novos achados eram tão providencialmente complementares dos primeiros fósseis encontrados em Piltdown que H. Fairfield Osborn, o principal paleontólogo americano daquele tempo, declarou: “Se há uma Providência pairando sobre os assuntos do homem pré-histórico, ela certamente manifestou-se nesse caso, porque os três segmentos do segundo Homem de Piltdown encontrados por Dawson são exatamente aqueles que teríamos selecionado para confirmar a comparação com o tipo original” (S. Jay Gould, “Piltdown Revisitado” in “ O Polegar do Panda”, p. 97).Mas que coincidência feliz!...Realmente, muita sorte a de quem faz escavações com um Padre, especialmente se é o Padre Teilhard de Chardin!...Desde a descoberta dos fósseis até a década de 50, o Homem de Piltdown foi trombeteado nas cátedras universitárias, nas conferências de intelectuais famosos, na mídia, e até nos púlpitos, como sendo A prova de que Darwin tinha razão: o homem era de fato filho de macaco e não filho de Deus.Em 1949, Kenneth P. Oakley aplicou o teste de fluoração -- usado para a datação de fósseis -- às várias peças achadas em Piltdown. E oh surpresa! As peças tinham um teor de fluor muito baixo, o que indicava que haviam estado pouco tempo na terra.Quatro anos depois -- em 1953 -- o mesmo Oakley, tendo a cooperação de J. Weiner e de W. E. Le Gros Clark, comprovou que o crânio de Piltdown e a mandíbula a ele atribuída tinham idades diferentes. A mandíbula era a de um orangotango e era muito mais velha que o crânio que era de um homem moderno.Era uma descoberta de cair o queixo!Examinando-se os fósseis mais atentamente, viu-se claramente que eles haviam sido “trabalhados”... Tanto o crânio quanto a mandíbula haviam sido tingidos. Os dentes, por sua vez, haviam sido limados e raspados para darem a impressão do desgaste típico dos dentes humanos. Por fim, comprovou-se que os fósseis de mamíferos (o osso de rinoceronte e o dente de elefante) encontrados pelo Padre Teilhard em Piltdown, haviam sido trazidos de outros locais.Tudo não era senão uma imensa fraude!A perfeição e os cuidados para enganar indicavam que o falsificador era um especialista e não um simples amador, como Dawson...A culpa pela fraude foi lançada toda ela sobre Dawson, poupando-se o Padre Teilhard de Chardin. Padre não poderia ser falsificador.Recentemente, porém, Stephen Jay Gould, deixando o “clericalismo” de lado, ousou levantar para si mesmo a pergunta se o Padre Teilhard era inocente nessa fraude gigantesca. Fez longas pesquisas que deram origem a um ensaio intitulado “A Conjuração de Piltdown”, editado em seu livro “A Galinha e seus Dentes” (pp. 201 a 220). Da pesquisa e do ensaio, o Padre Teilhard sai como inteiramente culpado. Jay Gould conclui que foi Teilhard o principal responsável pela fraude. Principal, mas não o único, pois se houve “conjuração”, necessariamente ela implica em vários culpados.Descoberta e revelada a fraude, ainda em 1953, Oakley escreveu ao Padre Teilhard de Chardin perguntando-lhe a respeito de seu trabalho com Dawson, em Piltdown.Teilhard respondeu recusando admitir que Dawson e Smith Woodward pudessem estar implicados na fraude. (Quem então seria o culpado?)Na mesma carta, porém, pouco depois de escusar Dawson e Woodward, Teilhard cometeu um erro fatal que revelou quem era o verdadeiro culpado pela fraude. Na carta a Oakley, Teilhard diz que, em 1913 Dawson o levara ao local 2 de Piltdown onde haviam sido achados o molar isolado e restos do crânio. Ora, Dawson só teria feito essa descoberta em 1915, e não em 1913. Teilhard jamais poderia ter sido levado por Dawson ao local em 1913, pois então aquelas descobertas não tinham sido ainda feitas. Elas o foram em 1915. E neste ano de 1915 Teilhard não teria ido a Piltdown, pois desde 1914 servia no fronte francês, onde ficaria até 1918, no final da primeira guerra mundial. Teilhard mentira.Jay Gould, tendo feito a constatação de que o Padre Teilhard mentira, foi pesquisar toda a sua correspondência -- primeiro editada, depois nos manuscritos originais -- procurando tudo o que ele escreveu sobre a descoberta de Piltdown.Nova surpresa!Jay Gould constatou que na própria edição das obras de Teilhard haviam sido eliminados todos os trechos sobre o Homem de Piltdown que existiam nos manuscritos originais. Havia sido feita uma censura meticulosa dos originais, para que nas obras editadas nada aparecesse que pudesse implicar o Padre Teilhard na fraude!Stephen Jay Gould é americano e imaginou que o motivo que levou Teilhard a montar a fraude de Piltdown teria sido apenas o de se divertir com Dawson. Teria sido, inicialmente, apenas uma brincadeira do Padre com Dawson. Este, porém, muito ingenuamente acreditou de fato que fizera uma grande descoberta e fez Woodward aceitá-la. Quando os dois publicaram a descoberta do Homem de Piltdown, teria ficado muito difícil para Teilhard desfazer a “brincadeira”... O retorno ficou impossível e o mundo científico aceitou a fraude.O que parece, na verdade, brincadeira é essa hipótese de Jay Gould. Basta conhecer um tanto que seja a doutrina modernista, defendida por Teilhard, basta conhecer, um tanto que seja, os métodos e trapaças modernistas, para compreender que a fraude teve causa bem mais séria do que uma simples brincadeira.Desvendada a fraude, era de esperar que se deixasse de citar imediatamente o Homem de Piltdown como prova da evolução do macaco para o homem. Assim não foi, e, durante muito tempo ainda, foi possível encontrar manuais que ensinava, aos estudantes que o Homem de Piltdown provava que o homem vinha do macaco e que Darwin tinha razão. c) O “Homem” de Nebraska Este é um fóssil pouco conhecido no Brasil, mas que teve, a seu tempo, repercussão nos Estados Unidos, onde foi encontrado. Em Nebraska, em 1922, foi descoberto um dente. Examinado por Henry Fairfield Osborn e outros, ele foi declarado como sendo de um ser que combinaria as notas características do chimpanzé, do Pithecanthropos e do homem. Era uma mistura extraordinária. Chamaram a este suposto cock-tail paleontológico de “Hesperopitheus Haroldcookii”, ou mais simplesmente, “Nebraska Man”.Ele teve vida e fama científica muito curta. Cinco anos depois da descoberta, melhores análises tendo sido realizadas, ficou provado que o “Nebraska Man” não era de modo algum um ser intermediário entre o macaco e o homem. Era simplesmente um fóssil de uma espécie de porco! (Cfr. D. T. Gish, op. cit. pp. 187-188). d) O “Homem” de Pequim Um quarto fóssil, que até hoje é considerado autêntico, embora tenha uma história quase tão misteriosa e rocambolesca quanto o Homem de Piltdown -- inclusive também com a presença da suspeitíssima figura do jesuíta Teilhard de Chardin -- é o “Sinanthropus Pekinensis” ou Homem de Pequim.Sua história bem complicada começa em 1921, quando dois molares foram encontrados, provenientes de Chou-Kou-Tien, uma aldeia perto de Pequim. Seis anos depois - 1927 - um terceiro molar foi dado ao Dr. Davidson Black. Foram estes três dentes que permitiram começar a falar-se do Homem de Pequim. As escavações no local ficaram entregues à direção do paleontólogo chinês Dr. W. C. Pei, que, em 1928, encontrou no mesmo local fragmentos de crânios e de maxilares inferiores. Black fez dessas peças uma descrição que as dizia mais semelhantes a fósseis de macacos do que de seres humanos.A partir de 1929, o Padre Teilhard de Chardin -- o mesmo que é acusado de forjar a fraude de Piltdown -- passou a participar das pesquisas em Chou-Kou-Tien, na qualidade de conselheiro geológico...Coincidentemente, foi em 1929 também, que o Dr. Pei revelou a descoberta de um crânio bem conservado e semelhante ao do Homem de Java. Junto com os fósseis citados foram encontrados também muitos fósseis de diversos tipos de animal.Três outros crânios foram achados em 1936, quando as pesquisas, desde 1934, ano da morte do Dr. Black, estavam a cargo do cientista americano, mas de origem alemã, Franz Weidenreich. Um desses três crânios foi examinado pelo famoso especialista em fósseis Marcellin Boule, no próprio local do achado, que o disse muito semelhante ao Pithecanthropos de Java. Boule escreveu: “Na totalidade, a estrutura do Sinanthropus é ainda muito parecida com a de um macaco” (Cfr. D.T. Gish, op. cit. p. 192).Quanto à capacidade craniana desses fósseis, calculou-se que estavam entre 900 e 1200 centímetros cúbicos, isto é, entre a capacidade craniana do macaco e do homem atual. Também os maxilares inferiores, assim como os dentes, foram descritos como sendo parecidos com os de macacos, embora a arcada dental superior fosse em forma de ferradura mais do que em U, como é típica dos macacos.As características dos fósseis de Pequim, sendo muito próximas das do Pithecanthropus de Java, Boule e Vallois deram-lhe o nome de Pithecanthropus Pekinensis, portanto, muito mais parecido com macaco do que com ser humano. Neste sentido, Boule e Vallois criticaram o Dr. Black por ter denominado o fóssil de Chou-Kou-Tien de Sinanthropus, isto é, Homem da China, quando tinha por base, nesse tempo, apenas dentes, quando seria necessário nomeá-lo apenas quando se tivesse o crânio.Dos fósseis originais, o Dr. Weidenreich fez tirar um modelo de massa.Ao começar a guerra chino-japonesa, os ossos teriam sido mandados para os Estado Unidos, e... despareceram. Deles tem-se apenas os modelos de massa feito por Weidenreich, os quais não são fiáveis, pois nem foram tiradas fotos dos fósseis que desapareceram.O que aumenta ainda mais a suspeita a respeito desses modelos de massa é que, as primeiras descrições feitas deles por Black, e, depois, por Boule e Vallois, diziam que eles se pareciam mais com macacos do que com homens, enquanto que o aspecto dos modelos é inteiramente humano. Os modelos de massa não parecem ter reproduzido fielmente os fósseis originais, mas sim a concepção, as idéias, e o desejo de Weidenreich.Onde foram parar os fósseis originais? Como desapareceram? Mistério...A Ciência e o mundo tem hoje que acreditar na fidelidade dos modelos de Weidenreich sem ter os originais para comparação. O Sinanthropus passou a exigir um ato de fé!...Não só o desaparecimento dos fósseis era um mistério, mas a divergência entre as descrições deles e a aparência atual dos modelos de massa levantam suspeitas muito justificadas. Além disto tudo, havia uma porção de problemas colaterais não resolvidos. Por exemplo, por que só se encontraram crânios, e nenhum osso longo, como os fêmures?Com efeito, os crânios encontrados em Chou-Kou-Tien -- Todos! E eram quase quarenta! -- tinham um furo no occipital, indicando que haviam sofrido morte violenta. Ora, nas mesmas camadas geológicas, haviam sido achados instrumentos e armas de pedra, assim como sinais de fogueiras (Cfr. H. Brodrick, El hombre pré-histórico, Fondo de Cultura Economica, 1955, apud Atanásio Aubertin, Evolução da espécies, apriorismo e confissões gnósticas, artigo, 1962). Evidentemente, eram provas de que já existiam então homens.Todos os que estudaram o caso - até mesmo Weidenreich - consideram que os fósseis de Pequim são de seres que haviam sido caçados.Com muita propriedade perguntaram Boule e Vallois: “Como explicar a quase completa ausência de ossos longos e esta espécie de seleção de partes ósseas, todas pertencendo ao crânio, e nas quais predominavam os maxilares inferiores? Weidenreich acreditava que estas partes selecionadas não chegaram à caverna [onde foram achadas] por meios naturais, mas que deviam ter sido levadas para lá por caçadores que atacavam principalmente indivíduos jovens, e escolhiam, de preferência, como espólios ou troféus, cabeças ou partes delas. Em si, esta explicação é plausível. Mas o problema é quem era então o caçador?” (Cfr. D. T. Gish, op. cit. p. 195).Para Weidenreich, o caçador teria sido o próprio Sinanthropus! Ele teria sido, ao mesmo tempo, a caça e o caçador! Boule e Vallois, de modo mais plausível, afirmaram: “O caçador era um verdadeiro homem” (Cfr. Gish op. cit. p. 196)O problema ficaria resolvido se existissem nas mesmas camadas fósseis humanos verdadeiros. Ora, depois de muitas tergiversações, o Padre Teilhard confessou que, de fato, nas mesmas camadas em que foi achado o Sinanthropus, foram encontrados também fósseis humanos. Logo, o Sinanthropus não foi um antepassado do Homem, já que já havia homens seus contemporâneos.O Padre Patrick O’Connell que estava na China no tempo da descoberta dos fósseis de Chou-Kou-Tien, em seu livro Science of Today and the Problems of Genesis, afirmou acreditar que o Dr. Pei destruiu fósseis originais antes que o governo chinês retornasse a Pequim, a fim de ocultar que os modelos feitos por Weidenreich não eram cópias fiéis dos fósseis. O’Connell salientou que muito pouco destaque se tem dado ao fato de que os fósseis de 10 homens modernos haviam sido achados no mesmo sítio de Chou-Kou-Tien, e que estes homens estavam relacionadas com os instrumentos de pedra numerosos encontrados nesse local. Conforme O‘Connell, o Sinanthropus é uma fraude. e) A mandíbula infantil de Ehringsdorf Este fóssil foi descoberto em 1916, em camadas do Paleolítico médio, e era da raça de Neanderthal. Era, portanto, um fóssil humano. O que nele causou muito interesse foi o fato de que, embora sendo humano apresentava uma característica dentária macacóide. Nesse fóssil neanderthalense, o dente molar era de raiz, enquanto o segundo pré-molar ainda era de leite. Ora, isto só acontece com a dentição dos macacos, e desde 1939 se provara que a dentição dos neanderthalenses era igual à dentição humana.Os cientistas americanos K. Koski e S. M. Garnno demonstraram que esse molar era postiço. Haviam arrancado um molar de leite do fóssil de Ehringsdorf, e incrustado em seu lugar um molar de raiz.Mais tarde, o paleontólogo francês Pierre Legoux, em comunicado à Academia de Ciências de Paris, demonstrou que toda a mandíbula era fraudulenta, tendo sido montada e apresentando flagrantes contradições entre suas partes. (Cfr.Pierre Legoux,Comptes rendus de lÁcadémie de Sciences, tomo 252, p. 1821, ano de 1961, apud Atanásio Aubertin, art. cit.). VI.3 - PRETENSOS ANCESTRAIS DO HOMEM Como vimos, ao ficar comprovado que o homem não descendia do macaco - como pretendera Darwin -- os evolucionistas adotaram a tese de que macacos e homens tiveram um antepassado comum. Embora não se considerando mais filhos de macacos, eles passaram a ter-se como primos deles...Desse ancestral comum aos macacos e aos homens teria provindo, a cerca de 10 a 17 milhões de anos atrás, o Ramapithecus. Deste, teriam derivado os famosos Australopithecus, que tanto prestígio tem gozado nos Campus universitários, e que tanto tem freqüentado revistas e jornais. Estes rivais em prestígio jornalístico dos maiores cantores do Rock, teria vivido entre 4 e um milhão de anos atrás. Destes Australopithecus, teriam nascido -- entre 1,5 milhão e 300.000 anos atrás -- quer o falsificado por montagem Homem de Java, quer o postalmente escamoteado Sinanthropus. Estes falsos filhos dos Australopithecus são conhecidos como sendo do tipo Homo Erectus, apesar de nada sustentá-los de pé. O que evidentemente lança suspeitas também sobre seus supostos “pais”. As fraudes sobre os filhos foram tantas e tão graves, que a prudência leva ter dúvida a respeito de toda a sua evolucionística família. Por fim, dos fraudulentos filhos do Homo Erectus teria nascido o que se chama hoje de Homo Sapiens, estranha designação que significa apenas Homem, animal racional, e que tão pouco Sapiens se tem revelado, particularmente quando se torna materialista.Exemplos de Homo Sapiens teriam sido o Homem de Neanderthal e o de Cro-Magnon, que teriam principiado a existir a 100.000 anos atrás.Estudemos, agora, esta tão falsificada família, para averiguar o que nela pode haver de autêntico, e comecemos pelo bisavô Ramapithecus. a) O Ramapithecus Os primeiros fragmentos fósseis do Ramapithecus foram encontrados em 1915. Em 1932, na Índia, novos elementos deste ser foram achados, mas foi somente em 1960 que a nova ““estrela” do Evolucionismo foi lançada com todo estardalhaço da propaganda que saudou a nova prova de que Darwin acertara. Foram principalmente os paleontólogos David Pilbeam e Elwyn Simons que o apresentaram como sendo o antepassado do Homem.Com que base afirmavam isto? Com muito pouca base, pois dispunham tão somente de alguns dentes do Ramapithecus, e nada mais.Com tão pouco fundamento, a vida de astro da evolução do "isavô Ramapithecus foi muito curta. Quando ele tinha apenas 12 anos de fama universitária, já lhe atiraram um primeiro äardo que o atingiu em cheio. O Dr. Robert Eckhardt, da Universidade de Pensilvânia, num artigo publicado em 1972 se perguntava se o Ramapithecus poderia ser tido como um ances4ral do homem, e respondia: “Se se considera o fator de variabilidade genética, a resposta é não” (Cfr. D.T. Gish, op. cit. p. 141).Eckhardt fez muitas medições dos dentes do Ramapithecus e do Dryopithecus, pois fora nestas medições que se fundara Pilbeam para afirmar que o Ramapithecus era antepassado do Homem. Ora, segundo as medições feitas por Eckhardt, havia mais variações entre chimpanzés vivos do que entre o Ramapithecus e o Dryopithecus. Eckhardt concluiu então que o Ramapithecus era um macaco, quer quanto a seu aspecto morfológico, como quanto a seu comportamento. Mais tarde, esta conclusão de Eckhardt foi confirmada por outros cientistas que comprovaram que a arcada dentária do Ramapithecus era igual a dos macacos, pois não tinha a forma de ferradura, típica do palato humano. Alan Walker e Richard Leakey estabeleceram em definitivo que o Ramapithecus nada tem a ver com a origem do homem.O próprio “padrinho” do Ramapithecus - David Pilbeam - afirmou que era um abuso concluir que o Ramapithecus andava ereto, apenas pelo exame dos seus dentes. Apesar disto, Pilbeam insiste que seu Ramapithecus é um hominídeo. Leakey e Walker, porém, consideram-no um mero orangotango, e tão parecido com este animal que eles chegaram a declarar: É herético dizê-lo, pode ser que os orangotangos são fósseis-vivos [do Ramapithecus ]. Entretanto, contradizendo as suas próprias conclusões, Walker escreveu depois que o Ramapithecus era “ancestral do orangotango, do chimpanzé, do gorila e do homem” (cfr. D.T. Gish, op. cit. p. 143).Após tantas contradições, o Ramapithecus abandonou a passarela da fama, onde fez curta carreira. b) Os Australopithecus Estes continuam em plena glória, sob o foco dos holofotes da mídia e dos intelectuais materialistas.O primeiro deles foi achado em 1924 por Raymond Dart, que o denominou Australopithecus Africanus. Seu descobridor o apresentava como sendo parecido com os macacos na forma do crânio, mas também semelhante ao homem por algumas particularidades do crânio e dos dentes.Em 1936, foi achado um crânio de Australopithecus Africanus adulto, em Sterkfontein, no Transvaal. Dois anos depois, em Kromdraai, Robert Broom achou um fóssil que foi classificado como Australopithecus Robustus, por causa de seu aspecto mais rústico, grosseiro e forte, seus dentes grandes e grossos.Novas e importantes descobertas de fósseis africanos foram realizadas por Louis Leakey e por sua esposa Mary, na década de 1950 a 1960, na garganta de Olduvai, na Tanzânia. Os fósseis por eles encontrados eram semelhantes aos que haviam sido descobertos por Broom.Pelo que encontraram os Leakey, chegaram à conclusão que os fósseis de Olduvai teriam cerca de 2 milhões de anos. Curiosamente, na mesma camada geológica em que Louis Leakey encontrou os seus fósseis, havia também instrumentos armas de pedra. Um dos filhos de Leakey, Jonathan, achou um crânio fóssil semelhante ao Australopithecus, porém com capacidade craniana bem maior -- cerca de 700 cc. -- o que levou os Leakey a considerá-lo, inicialmente, como um intermediário entre o Australopithecus e o homem. Louis Leakey chamou-o então de Homo Habilis por causa dos instrumentos de pedra achados na mesma camada geológica.Mais tarde, porém, o próprio Leakey classificou este fóssil como um Australopiteco, por isto seu nome científico atual é Australopithecus Bosei.Destes Australopitecos, distinguiram-se duas espécies diversas: uma, mais forte, e outra, relativamente mais delicada. São o Australopithecus Robustus e o Australopithecus Africanus, ambos com pequena capacidade craniana (cerca de 500 c.c.), o que os aproxima dos gorilas. Os cientistas evolucionistas, em geral, chegaram à conclusão que estes seres andavam comumente de pé.Não houve, entretanto unanimidade. O célebre anatomista inglês Solly Lord Zuckerman estudou por mais de 15 anos estes fósseis, comparando-os com os ossos de macacos e de homens, e chegou à conclusão que o Australopithecus é macaco!Charles Oxnard, outro cientista da Southern California University, tendo estudado o Australopiteco concluiu que, embora a maioria dos estudiosos tivesse considerado que o Australopiteco caminhava de pé, e por isso era tido como antepassado do homem, seus estudos dos ossos deste ser o levavam a dizer que ele nem caminhava de pé, nem parecia ser relacionado com o homem, e nem mesmo com os chimpanzés e com os gorilas.Rak e Clarke demonstraram também que o osso-bigorna do Australopiteco é mais diferente do osso bigorna do homem, do que o é, o dos macacos atuais. Os macacos atuais são então, neste ponto, mais semelhantes ao homem do que o Australopiteco, e ninguém ousa afirmar - hoje - que o homem vem do macaco. Pois não vem também do Australopithecus.c) “Lucy”Particularmente famoso se tornou o fóssil descoberto, em Hadar, na Etiópia, por Donald Johanson e Maurice Taieb, em 1973, e que inicialmente Donald Johanson e Taieb consideraram como sendo de um macaco. O osso que haviam achado era o da junta do joelho. Depois, tendo encontrado outros fósseis, consideraram que esta junta de joelho era semelhante à humana. Daí terem concluído que os fósseis de Hadar teriam pertencido a um ser intermediário entre o macaco e o homem.Quanto à idade do fóssil, atribuíram-lhe 3.000.000 de anos, o que era um recorde para fósseis humanos. Este seria então o mais velho fóssil humano jamais encontrado.Tendo examinado a famosa junta do joelho de Hadar, Mary Leakey, Richard Leakey e C. Owen Lovejoy afirmaram que esta junta era a de um joelho humano.Em novas pesquisas no mesmo local, em 1974, descobriram-se novos fósseis, a respeito dos quais Donald Johanson declarou: “Todas as teorias anteriores sobre a origem da linhagem que leva ao homem moderno, agora, tem que ser totalmente revistas. Nós devemos jogar fora muitas teorias e considerar a possibilidade de que a origem do homem se deu a mais de 4 milhões de anos atrás" (Cfr. D.T. Gish, op. cit. p. 152).No mês seguinte (novembro de 1974), Johanson achou um fóssil de um osso do braço de um hominídeo, e, depois, encontrou partes de um crânio, e outros ossos, formando, no total, cerca de 40% de um esqueleto. Era o esqueleto fossilizado de um ser feminino que Johanson denominou de “Lucy”, por que, na hora da descoberta, ouvia a canção dos Beatles Lucy in the Sky with Diamonds (cujas iniciais eram as do ácido lisérgico, LSD).O crânio que haviam encontrado parecia ser o de um macaco, e sua capacidade era de cerca de 380 a 450 c.c.Johanson se apressou a proclamar que “Lucy” era um hominídeo de 3,5 milhões de anos, que andava de pé, tal qual os homens atuais, embora tivesse crânio macacóide.Em 1975, novos fósseis foram encontrados em Hadar. Pertencia eles a 13 indivíduos, sendo 9 adultos e 4 seres ainda jovens. Johanson logo chamou-os de “A Primeira Família”.No ano seguinte (1976), Donald Johanson e Maurice Taieb publicaram um trabalho no qual diziam que o material achado pertencia ao gênero Homo, e que “Lucy” tinha aspectos semelhantes ao Austalopitheco.Gish mostra que o ter dado um nome de mulher a seu fóssil, o usar expressões como “A Primeira Família”, “crianças”, e ainda outros termos referentes a seres humanos induzia as pessoa a crer que, de fato, “Lucy” era o famosos elo perdido entre o macaco e o homem.Entretanto, logo surgiram as contestações. Tim White, cientista que Johanson associara a suas pesquisas, divergiu dele, e afinal o convenceu de que os fósseis de Hadar eram simples Australopithecos. Desde então mudou-se a sua denominação para “Australopithecus Afarensis”.Montou-se então o seguinte quadro geral: Esta pretensa árvore genealógica do homem colocava um sério problema.Pelos longos anos de estudo feitos por Lord Zuckermann e por Oxnard a respeito dos Australopithecus Africanus e Robustus, ficara comprovado que eles não andavam com os dois pés, ao modo humano. Ora, se isto era certo, como então um antepassado deles - Lucy - já andava de pé há milhões de anos antes? Algo estava errado.Outros cientistas, tendo estudado melhor os fósseis de Hadar, concluíram que eram meros Australopithecus Africanus, contra a pretensão de Donald Johanson.Jack T. Stern e Ronald Susman, anatomistas da Universidade de Nova York, concluíram por seus estudos dos fósseis de Hadar que eles eram seres que trepavam em árvores, levando vida quase que exclusivamente arbórea, embora ocasionalmente pudessem andar de pé, no chão. Isto derrubava as pretensões de Donald Johanson de apresentar a sua “Lucy” como ser hominídeo.Stern e Susman mostraram que “Lucy” e a “Primeira Família” tinham inúmeras características macacóides, entre as quais:a) mãos longas e curvas, parecidas com as dos chimpanzés, e apropriadas para agarrar galhos;b) pés longos, encurvados e muito musculosos, próprios de seres que trepam em árvores;c) a cavidade glenóide era também típica de trepadores em árvores;d) a lâmina ilíaca era mais parecida com a do chimpanzé do que à do homem;e) a cabeça do fêmur era mais parecida com a do chimpanzé do que com a do homem;f) o mesmo se dava com a fíbula;g) a famosa junta do joelho, que Donald Johanson classificara como muito semelhante à humana ou diretamente humana, foi considerada como macacóide e própria para locomoção arbórea.De tudo isto Stern e Susman concluíram que os fósseis de Hadar -- inclusive “Lucy” -- eram Australopithecus, e que sua bipedalidade ocasional era semelhante à dos chimpanzés e macacos-aranha.Por sua vez, Paul Turtle, um antropólogo de Chicago, concordou com Stern e Susman na tese de que “Lucy” devia ter tido vida arbórea. d) O Crânio 1470 do Homem do lago Turkana Richard Leakey, um dos filhos do casal Louis e Mary Leakey, tornou-se famoso pelas descobertas feitas por sua equipe junto às margens do Lago Turkana( ex Lago Rodolfo), na África Oriental.Richard Leakey, embora tendo aproveitado os ensinamentos e experiência de seus progenitores, não teve formação universitária regular, o que o obriga a recorrer a especialistas para analisar e classificar suas descobertas fósseis.Em 1968, Richard Leakey descobriu três maxilares fósseis de Hominídeos, junto ao Lago Turkana. No ano seguinte, ele encontrou um crânio de Australopitheco Bosei, semelhante ao chamado Homem de Olduvai, encontrado em 1959.Em 1972, um dos homens da equipe de Richard Leakey -- Bernard Ngeneo - achou restos fraturados de um crânio que foi denominado posteriormente de Crânio 1470, número tirado da classificação do fóssil no Museu Nacional do Kenya. Os fragmentos encontrados foram ajuntados e solidificados, formando o crânio de um ser que classificaram como hominídeo.Richard Leakey atribuiu a esse crânio 1470 uma idade tão grande que pode, então afirmar: “Ou jogamos fora este crânio, ou jogamos fora nossas teoria sobre o homem primitivo”.Em particular, a descoberta de Richard Leakey mais do que punha em cheque o fóssil de Donald Johanson: eliminava-o como ancestral do homem, pois, se o Cr&acir#;nio 1470 era a de um antepassado do homem, então, o fóssil conhecido como Lucy não poderia mais ser considerado como tal. Os evolucionistas tinham que escolher entre um ou outro. Os dois não poderiam ser antepassados do homem.Ocorre que também Donald Johanson considerava que, depois da descoberta de “Lucy”, nenhuma teoria sobre a origem do homem poderia ignorá-la.O Crânio 1470 era surpreendentemente avançado para a enorme idade que atribuíam - entre 3 e 4 milhões de anos. Ele não apresentava os ossos superciliares salientes, e o topo dele era elevado. Sua capacidade craniana era de cerca de 800 c/c., e seu aspecto era ainda mais moderno do que o do Homo Erectus, isto é, ele tinha uma aparência mais próxima do homem atual do que o Homem de Java e a do Homem de Pequim.Assim o descreveu Leakey: “No seu conjunto, a forma da caixa craniana lembra notavelmente a do homem moderno, faltando-lhe as pesadas e salientes arcadas orbitais, que s&ati,de;o características do Homo Erectus de depósitos recentes na África e na Ásia" (Walteò Sullivan, art. Crânio aumenta a história, in O Estado de São Paulo).A descoberta de Richard Leakey jogava no lixo, todos os fósseis idolat2ados pelos evolucionistas. E ele fazia questão de apresentá-lo como o mais autêntico e comprovado antepassado do homem.“Embora o crânio seja diferente do da nossa espécie Homo Sapiens,é diferente também de todas as outras formas conhecidas do homem primitivo, não se encaixando, pois, em qualquer das teorias existentes sobre a evolução do homem”, afirmou R. Leakey. (Cfr. Walter Sullivan artigo Crânio aumenta a História, in O Estado de São Paulo, ).Em 1981, surgiu uma primeira divergência. Enquanto Richard Leakey insistia que o Crânio 1470 era o de um Homo Habilis, um de seus cientistas adjuntos, Alan Walker afirmava que ele era um Australopiteco.Apesar disto Leakey insistia. Em uma conferência em San Diego, na Califórnia ele afirmou: “O Crânio 1470 invalida todos as teorias correntes sobre a origem do homem, mas nada existe para ser colocado no lugar delas” (Cfr. D.T. Gish, op. cit. p. 166).Outras dúvidas surgidas dizem respeito à datação do Crânio 1470: embora encontrado numa camada antiga, ele estava tão pouco fossilizado que tiveram que empregar substancias especiais para solidificá-lo, e até um pingo que caísse sobre ele era capaz de furá-lo. Se era tão antigo, ele deveria ter um grau muito maior de petrificação. O próprio R. Leakey, assim como Alan Walker, haviam afirmado isto. Entretanto, em 1973, Leakey disse que todos os fósseis achados no Lago Turkana era pesadamente mineralizados. por que a contradição?Em debate com Donald Johanson, R. Leakey fez um grande x sobre a árvore genealógica do homem proposta por Donald Johanson em que “Lucy” era a figura principal, e quando este lhe perguntou o que colocava em seu lugar, Leakey escreveu um grande ponto de interrogação. Sobre esta grande divergência, James Lewin, um articulista da famosa revista científica “Nature”, escreveu seu famoso livro “The bones of contention” (“Os ossos da discórdia”), deixando claras as divergências entre os antropólogos evolucionistas em nossos dias. Tal foi o escândalo causado pelo livro de Lewin, que um dos comentadores do livro escreveu que “ao contrário do muitos apregoam, a ‘objetividade’ científica é um mito" (Folha de São Paulo, 1989)Tendo em vista os dados contraditórios entre o Australopitheco “Lucy” e o Crânio 1470, Stephen Jay Gould afirmou:“Que restou de nossa escada, se há três linhagenes coexistentes de Hominídeos (A. Africanus, o robusto Australopicineos, e o H. Habilis), nenhum deles derivando claramente do outro? Mais ainda, nenhum dos três desenvolvendo nenhuma força evolucionária durante sua existência na terra: nenhum deles se tronando mais cerebral ou mais ereto à medida que se aproximavam dos dias atuais." (S. Jay Gould apud D.T. Gish, op. cit. p. 171)..Por essas razões Stephen Jay Gould passou a acreditar que não houve uma linhagem direta, uma ““escada que levasse do animal ao homem diretamente, mas que a evolução se teria dado mais como um arbusto que se ramifica em várias direções do que como uma linhagem direta.É um modo de manter o dogma da evolução de pé -- como um arbusto -- já que a escala evolucionista desabou. VI.4 - FÓSSEIS HUMANOS AUTÊNTICOS Enquanto se faz questão de acentuar características dos Australopithecus para que se pense que eles são verdadeiros ancestrais do homem, procura-se fazer crer que os fósseis que são realmente humanos tinham traços quase animais. O chamado “Homem de Neanderthal está exatamente nesse caso. Procurou-se pintá-lo de tal modo parecido com um macaco, que alguém disse, com finura, que esse tenha sido um dos homens mais caluniados da História.O primeiro fóssil desse tipo foi descoberto em 1854, no vale do rio Neander, perto de Dusseldorf. Em 1908, outro fóssil semelhante foi achado em Saintes, na região de Corrèze, na França. Depois, inúmeros outros exemplares foram encontrados através da Europa e Ásia, demonstrando que o chamado Homem de Neanderthal habitou vastas regiões do mundo. Essa raça teria vivido desde uns 200.000 a 35.000 anos atrás.O fóssil clássico de Neanderthal tinha como característica mais marcante a grande saliência super-orbitária. Além disto, sua testa era pequena, com ângulo facial acentuado, mandíbula proeminente. Seus ossos indicam que ele tinha uma constituição física mais corpulenta que o homem atualEmbora seu rosto tivesse traços grosseiros, que as reconstituições acentuaram ainda mais para aproximá-las do simiesco -- evidentemente para que se tendesse a aceitar a tese evolucionista -- o Homem de Neanderthal tinha uma capacidade craniana maior do que a do homem atual! Sabe-se bem que importância deram os evolucionistas à capacidade craniana como elemento comprovador da humanização. Mas, no caso do Homem de Neanderthal, raramente se encontra um livro que destaque o fato de que ele tinha maior volume e capacidade craniana cerca de 10% maior do que a do homem de nossos dias.Quanto à sua exagerada saliência supra-orbital, sabe-se, hoje, que isto era causado por acromegalia degenerativa, provocada por alimentação inadeqüada.Marcelin Boulle generalizou a idéia de que o Homem de Neanderthal andava com a perna um tanto dobrada, e o corpo um tanto inclinado, como os gorilas. Entretanto, muitos crânios neanderthalenses encontrados apresentam o foramen magnum idêntico ao dos crânios modernos, provando que a pretensa posição curvada que lha foi atribuída é imaginária.Daniel Cohen afirma que o aspecto estúpido e a brutalidade comumente atribuída ao Homem de Neanderthal “são antes conjeturas que refletem a formação e os preconceitos do artista” que o reconstituiu. E acrescenta: “Não há prova nenhuma de que ele fosse estúpido. Na realidade é um tanto desconcertante observar que o tamanho médio do comportamento cerebral do Homem de Neanderthal é um pouco maior do que o do homem moderno -- 1600 c.c. -- comparado com os 1.450 c.c. deste último “ (Daniel Cohen, Estudo do Homem de Neanderthal, in O Estado de São Paulo, 19 / I / 1969).François Bordes diz deste fóssil que agora focalizamos: “Reconstituições os apresentam como um pouco melhores do que os grandes macacos, e suas ferramentas são descritas como grosseiras (...) A verdade é, entretanto, inteiramente diferente” (F. Bordes, Mousterian cultures in France, artigo na revista Science, vol. 134, p. 803, 1961).O naturalista N. Mercier, analisando as descobertas arqueológicas feitas em St,. Cesaire (França), em 1979, chegou à conclusão de que o Homem de Neanderthal coexistiu com o Homem de Cro-Magnon. Isto comprova então que o Homem de Neanderthal não foi predecessor do Homem de Cro-magnon. Além disso, ambos foram fabricantes de instrumentos e ferramentas toscas, embora as do Homem de Cro-Magnon sejam mais perfeitas.Ora, em St. Cesaire foram achados fósseis neanderthalenses junto com instrumentos feitos pelo Homem de Cro-Magnon!Em 1989, a revista Nature publicou um artigo de autoria de cientistas franceses e israelenses anunciando a descoberta de um esqueleto neanderthalense, que possuía o osso hióide, que é absolutamente fundamental para a fala. Isto comprovava que o Homem de Neanderthal era anatomicamente capaz de falar.O Dr. Baruch Arensburg da Universidade de Tel Aviv afirmou que os esqueletos encontrados numa caverna em Kebara, em Israel, tinha 60.000 anos. O osso hióide deste fóssil é idêntico em formato, tamanho, e posição ao do homem moderno, e, portanto, o Homem de Neanderthal podia falar tanto como o chamado Homo Sapiens.(Cfr. O Estado de São Paulo, 28 / IV / 1989).Outra descoberta feita nas grutas de Shrinadar, na Pérsia, entre 1950 e 1980 pelo Dr. Ralph Solecki, da Universidade de Colúmbia, indica que o Homem de Neandrethal praticava já um culto aos mortos. Solecki encontrou em Shrinadar sete esqueletos neanderthalenses recobertos de pó, que examinado, revelou possuir uma grande porcentagem de pólen de flores. Ora, isto indicava que o Homem de Neanderthal compreendia o símbolo da flor, e, se colocava flores sobre seus mortos, era porque acreditava que alguma coisa deles continuava a existir mesmo após a morte e putrefação dos cadáveres. Portanto, acreditavam que havia algo imortal no homem, e que, de algum modo, haveria um vida após a morte.A respeito disso, diz Daniel Cohen: “A descoberta das flores mortuárias de Shrinadar veio reforçar um argumento há muito tempo exposto por uma minoria combativa de antropólogos e paleontólogos - que o Homem de Neanderthal é um antepassado direto e perfeitamente digno do homem, e não uma espécie de produto final de uma evolução simiesca”.
Se tu fosses um bispo católico, certamente que não gostarias de ver um rabino a fazer cerimónias na igreja de uma das tuas paróquias. Essas pessoas são afastadas porque o que estão a fazer não é ciência. Podem ter toda a razão do mundo,
mas o que fazem e o que defendem não é ciência. Não têm provas, não existem experiências nem exemplos da Natureza que sustentem as suas alegações. A única coisa que se limitam a fazer é dizer: "A ciência não consegue explicar isto, é esta a prova da existência de um criador, pois só ele poderia ter feito isto". Isto não são provas, são suposições e inferências a partir de algo que desconhecem.
Os mitos existem, e sempre existiram, porque o Homem não percebe ou não percebia aquilo que lhe era dado ver. A função da ciência é explicar, mas não pode explicar tudo de uma só vez. É um trabalho feito ao longo de milénios, com o contributo de homens e mulheres que procuram a verdade e a explicação das maravilhas que existem à nossa volta, de homens e mulheres que não se satisfazem com a afirmação "Isso não tem explicação, logo é a prova da sua criação por uma entidade divina".
Relativamente à Evolução, devo dizer que não é uma teoria, é um facto. É provada pela Geologia, Biologia, Paleontologia, Genética, Bioquímica, Química e muitas outras disciplinas da ciência. A Teoria de Darwin, é uma proposta para explicar a Evolução, uma proposta que neste momento é a mais bem posicionada e mais bem fundamentada.
Ninguém aqui está a explicar como é que surgiu a vida ou o Universo. A Evolução é o processo que rege o encadeamento da vida depois de ter surgido na sua forma mais simples.
O que o Desenho Inteligente (movimento religioso criado com o intuito de voltar a colocar a Bíblia nas escolas) é pura e simplesmente propaganda religiosa e criacionista, e enquanto assim se mantiver continuará certamente a ser arredada dos círculos académicos.
Acabo dizendo que muito mais maravilhoso do que ter alguém que tudo cria com uma varinha mágica, segundo a sua inspiração, desejos, caprichos e preferências, é ter um processo que possui todas as possibilidades do Universo para se desenvolver da maneira mais bela e independente possível por forma a criar cada vez mais complexidade. É aqui que reside a verdadeira beleza da vida, que juntamente com todas as forças que nos rodeiam, criam todo o Universo e dão ao Homem a possibilidade de ponderar sobre estes mistérios e de o tornar, por sua vez, cada vez mais complexo.
Tenho este documentário. Primeiro, gostaria de fazer uma observação quanto ao título: "intelligent design" não é "desenho inteligente" e sim "projeto inteligente", ou "planeamento inteligente", como se diz em Portugal, creio eu.Então, acho que as duas teorias são válidas: existe um processo de evolução das espécies, e também existe uma Inteligência Superior, que comanda esta tal evolução. O caos não pode criar um efeito inteligente, tudo é planejado (planeado?) e segue um roteiro predeterminado.Desta forma, Jesus Cristo não passa de um extraterrestre que é responsável pela evolução do planeta Terra. Ele mesmo disse que não é deste mundo e que já existia antes de o planeta nascer; portanto, ele é um extraterrestre, filho de Deus como nós. Porém, ele é um ser muito mais evoluído que nós, está há milhões de anos na nossa frente, na escala evolutiva.
Agora te pergunto, porque tu também não tentas entender as questões que tanta atormenta a teoria de darwin, julgo que ai estaríamos em pé de igualdade!
Perceber, eles percebem, do mesmo modo de quem discrimina não é a academia das ciências, mas sim a comunidade darwinista
Não me leves a mal, mas não é mesma coisa, isso o que estás a tentar fazer é um paralelo de "especialidades" diferentes.
Não é bem assim eles não estão a falar de genêsis e outra treta relacionada com mitos e lendas, a teoria deles se baseia em experiências de laboratório, observação, análises e conclusões por parte de seres vivos da nossa natureza logo eles alegam, argumentam e sustentam a sua proposta com base nisso e vejo isso como verdades empíricas, que têm levantado inúmeras discussões no meio científico e e não falsas suposições!
É caso para dizer, algum dia ou alguma vez, quem defende esta teoria de darwin se fez experiências (retirando os truques e artimanhas das fraudes evolucionistas), de modo a provar em laboratório que uma espécie evoluiu de forma complexa para outra, ou seja de modo alegar esta teoria?
Exactamente, é facto o conceito evolução e não a teoria da evolução!
O problema é que esta suposta evolução consegue explicar e apresentar factos de como uma espécie evoluiu para múltiplas espécies, nem os elos existem,...
Até pode ser, mas isso não invalida de forma alguma os argumentos deles, pois estes são sustentados por biologos moleculares e não por meros adoradores de Biblias,..
Mas, digo mais, incutir nas escolas falácias é justo, é correcto, é adequado para os jovens que estão aprender sobre o mundo que nos rodeia?
(...)te recomendo a ler o livro "The Blind Watchmaker" do dawkins (não sei se tem em português)
Não são falácias, é ciência. Não deturpes algo que evolui e que se corrige chamando-lhe falácias ou mentiras. Há 10 anos havia 9 planetas no nosso sistema solar, agora só existem 8. Isso é uma falácia? Qualquer disciplina da ciência, qualquer uma delas, evoluiu nos últimos 100 anos. A Física de há 100 anos era uma falácia? Não. Era o que se sabia. E daí para cá tem crescido, baseada no contributo de muitos homens e mulheres. A isso eu chamo ciência.
Eu tento entender as questões, assim como todos os cientistas do mundo, é por isso que a ciência avança, porque os erros e as falhas são corrigidas e há uma busca incessante por respostas. O mesmo não acontece com o desenho inteligente, que encontra uma explicação (a de que algo ou alguém teve de desenhar ou projectar aquilo que a ciência ainda não explicou) e se fica por aí.
Michael ReissO Professor Reiss, um ministro Anglicano, foi forçado a deixar a sua posição na Royal Society (Academia de Ciências do Reino Unido), por defender a discussão de questões sobre o design inteligente ou sobre o criacionismo nas aulas de ciência se as crianças as levantarem. Em resposta, alguns membros, incluindo Richard Dawkins, Sir Harry Kroto e Sir Richard Roberts, objectaram e exerceram todo seu peso de autoridade para defenderem a sua demissão. Agora os Darwinistas conseguíram o seu escalpe.Ver o artigo BBC - ‘Creationism’ biologist quits job .O Lord Robert Winston, professor de ciência e sociedade no Imperial College, em Londres, comentou: "Eu receio que, nesta acção, a Royal Society só se tenha diminuído a si mesma…. Este não é um bom dia para a reputação da ciência ou dos cientistas…. Este indivíduo só estava argumentando que deveríamos considerar e debater os equívocos públicos sobre a ciência - algo que a Royal Society deveria aplaudir".Parece que eles conseguíram deitar por terra o lema da Royal Society, “Nullius in verba”, que significa que não devemos acreditar em ninguém, mas que temos que usar a ciência para estabelecer a "verdade das matérias cientificas através da experimentação em vez de através do recurso à autoridade".Mas esses Darwinistas estão ficando cada vez mais nervosos e patéticos!...Depois desse fogo amigo darwinista... esse Prof. Reiss deve-se estar perguntando a si mesmo "Com amigos desses quem precisa de inimigos?".Veja o relato dos acontecimentos pela Truth in Science:a 15 de Setembro:Dawkins apela à expulsão de ReissVários membros da Royal Society, incluindo Richard Dawkins, já apelaram para que o Prof Michael Reiss fosse demitido do seu posto, relata o Guardian . O Prof Michael Reiss, o Director de Educação da Sociedade, não é um criacionista, mas disse que os professores deviam estar dispostos a discutir o assunto com os alunos que são criacionistas. O Prof Reiss ensinou ele próprio ciência nas escolas secundárias e foi autor de manuais escolares. Ele está, portanto, muito consciente das situações enfrentadas pelos professores nas salas de aula.O facto daqueles cientistas, tais como Richard Dawkins, Sir Harry Kroto e Sir Richard Roberts, terem reagido com tanta intolerância aos leves comentários do Prof Reiss é mais um exemplo do nível de discriminação que existe nos meios académicos contra quem quer que sequer mencione o conceito de questionar o Darwinismo. Outros exemplos são documentados no filme Expelled que será lançado em DVD no próximo mês.A Royal Society continua a apoiar o Prof Reiss. "Os pontos de vista de Michael Reiss estão totalmente em sintonia com os da Royal Society", disse um porta-voz ao Guardian.a 12 de Setembro:A Royal Society apoia o Prof. M. ReissA Royal Society concorda com o seu Director de Educação, o Professor Michael Reiss, que é legítimo discutir criacionismo nas aulas de ciência. O Times de hoje relata :"Um porta-voz da organização, que conta com 21 detentores de Prémio Nobel entre os seus membros, confirmou ontem que os pontos de vista do Professor Reiss representam os do seu presidente, o Lord Rees de Ludlow, e os da sociedade." No entanto, o Times afirma incorrectamente que isto "coloca o corpo da ciência em rota de colisão com o Governo". Mas na realidade, o Governo permite que os professores discutam o criacionismo e o design inteligente nas escolas se os alunos lhes fizerem perguntas. O Times também alega que os pontos de vista de Michael Reiss coloca-o em desacordo com Charles Darwin. Mas, tanto quanto sabemos, Charles Darwin jamais alegou que sua teoria deveria ser a única teoria das origens a ser ensinada nas aulas de ciência.a 11 de Setembro:O Diretor de Educação da Royal Society defende que se discuta o DIO Diretor de Educação da Royal Society, o Professor Michael Reiss, publicou hoje um artigo no Guardian Science Blog apelando para a discussão do design inteligente nas aulas de ciências. Ele argumentou que a educação científica pode ser melhorada se os professores estivessem dispostos a discutir alternativas ao Darwinismo. Seus leves comentários, que ele também repetiu no British Association Festival of Science, "provocaram a fúria de algumas partes da comunidade científica", de acordo com uma notícia do Guardian sobre o assunto. O Daily Telegraph contactou o Departamento para as Crianças, Escolas e Famílias, para se manifestar sobre o sucedido. O porta-voz do governo "disse que os professores de ciência devem responder a perguntas sobre criacionismo se os alunos lhes perguntarem sobre".Há também um relato do inicio dos acontecimentos em portugues pelo O Estado de S.PauloRead more: http://designinteligente.blogspot.com/2008/09/director-da-royal-society-expulso.html#ixzz0va1cfvjZ
A maior prova é a genética feita em laboratórios por todo o mundo por milhares de cientistas diariamente.Dou-te um exemplo muito simples que não prova, mas sustenta a teoria da evolução por selecção natural: a resistência das bactérias aos antibióticos. Quando uma colónia de bactérias é sujeita a um antibiótico, nem todas morrem. As que sofrem mutações a nível celular que lhes permitem resistir ao antibiótico, sobrevivem, dando origem a uma nova estirpe que evoluiu através de uma selecção que foi determinada pelo ambiente, um selecção que "escolhe" as bactérias resistentes e "afasta" as que não são.
Termino com uma pergunta "filosófica": suponhamos que a evolução só podia ser explicada através de uma entidade "divina" que preenche as lacunas deixadas em aberto pela ciência.Se é um "desenho inteligente" efectuado por uma entidade superior (deduz-se que é superior por saber muito mais do que nós) como explicas que a obra dessa entidade seja tão repleta de falhas e problemas químicos,biológicos e anatómicos dos seres vivos?
Não levo a mal, mas mais uma vez acho que não tens razão. O paralelo é exactamente o mesmo. São duas "especialidades" diferentes. É a mesma coisa que passares a ensinar astrologia nas aulas de ciência. Uma coisa é ciência, outra coisa é pseudo-ciência que, volto a repetir, diz que explica coisas dizendo simplesmente: "A ciência não consegue explicar, por isso só pode ter sido criado ou desenhado por uma entidade divina".O longo texto que aqui colocaste só vem provar aquilo que a ciência é: uma ferramenta humana que se auto-corrige e expurga das hipóteses insustentáveis que, por este ou aquele motivo, vão sendo introduzidas durante o processo de explicação do mundo que nos rodeia.